sexta-feira, 29 de maio de 2009

COMENTÁRIO DO VÍDEO ABAIXO SOBRE A MODALIDADE ORAL DA LÍNGUA

A modalidade oral é espontânea e informal. Há uma ausência de rigor na colocação pronominal, é percebida pela audição, e por isso notam-se melhor os fonemas, que são utilizados como destaque para algumas palavras. Os discursos são livres das regras gramaticais e como características do nível coloquial, fogem da formalidade e dos requintes lingüísticos. Enfim, os emissores, no caso dos entrevistados, exibiram um estilo próprio. Percebe-se facilmente na primeira e na terceira entrevista um maior rigor na escolha das palavras, são discursos mais elaborados, mas por serem transmitidos através da modalidade oral, podemos notar, por exemplo, na primeira entrevista a repetição desnecessária do pronome de tratamento “você”, fato que não ocorreria na modalidade escrita, pois teria sido substituída por algum pronome relativo, e na terceira a redução da palavra “para” em “pá”. Na segunda, não há tanto rigor, é perceptível nela algumas falhas, como a redução do termo “não é”, para “né”, o vicio da linguagem por repetir muitas vezes o “né”, e o uso do vocábulo “posteriormente”, no lugar de “conseqüentemente”. Por ser transmitida através da modalidade oral, e nela haver maior liberdade para discurso, esses exemplos podem não ser considerados erros gramaticais, como seriam na modalidade escrita.

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